Crescem, nos EUA, as corridas organizadas na web onde atletas disputam o mesmo desafio, porém em diferentes partes do mundo.
Nos EUA, há um crescente fenômeno de corrida virtual. Elas não são virtuais por que você não corre, mas porque não há um ponto de partida e nem uma linha de chegada, apenas distâncias previamente anunciadas pelos organizadores, e corredores ao redor do mundo que estão dispostos a correr.
Funciona assim: você entra na página de uma dessas corridas, se inscreve (às vezes de graça, às vezes não), sai para uma corrida e, em seguida, entra o tempo e a distância que você correu, sincroniza o aplicativo que você usa regularmente ou seu relógio GPS. Muitas pessoas, de todo o mundo, fazem o mesmo, e, por mais que corram em diferentes lugares ao redor do mundo, todos fazem parte da mesma disputa.
Em suma, é uma maneira de dar um sentido extra a algumas corridas, e pode servir como motivação. Em muitos casos, essas corridas virtuais fazem parte de plataformas que arrecadam dinheiro para diferentes causas, e você pode contribuir com os quilómetros que percorrer e com o valor de inscrição.
As corridas, que não tem por finalidade serem competitivas, não são exigentes quanto as distâncias que cada corredor afirma ter realizado, afinal, o mentiroso só vai enganar a si mesmo.
Um exemplo deste tipo de prova é a Run the Edge que tem como proposta correr 2.015 milhas (3.224 quilômetros) ao longo do ano, sozinho, em dupla ou em equipe. Isso pode ajudar com a arrecadação de fundos semanais, além de ser um bom treinamento para aquela prova que você pretende correr.
A ideia ainda não pegou aqui no Brasil, mas quem sabe seja uma nova, e boa, maneira de estimular o treinamento!
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