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O Setembro Amarelo, campanha do mês de prevenção do suicídio, foi iniciado em 2015 pelo Centro de Valorização da Vida (CVV) e busca salvar vidas através do diálogo, tendo como slogan ‘’Falar é a melhor solução’’.

Comunicar é extremamente importante justamente para que possamos reduzir o número de pessoas vulneráveis, representar a causa, incentivar a discussão e divulgar tanto os sintomas quanto as medidas preventivas. Além disso, fazer com que quem esteja considerando o suicídio saiba que não está sozinho/a e que existem meios de buscar ajuda, sejam eles profissionais e até mesmo em sua própria rede de apoio (família, amigos e pessoas que você confia).

Segundo a Organização Mundial da Saúde, cerca de 800 mil pessoas morrem por suicídio todos os anos e essa é a segunda principal causa de morte entre jovens com idades entre 15 e 29 anos. No Brasil, o suicídio é considerado um problema de saúde pública e sua ocorrência tem aumentado muito; de acordo com números oficiais, 32 brasileiros tiram a própria vida por dia em média.

Apesar dos avanços, preconceito e vergonha continuam sendo adversários nessa luta, e, como consequência, o quadro de incidência suicida ainda é tabu na sociedade, muitas vezes sendo visto como algo trivial. Porém, segundo psiquiatras, 90% dos suicídios poderiam ser prevenidos se a família ou pessoas próximas tivessem o conhecimento necessário.

O Centro de Valorização da Vida (CVV), organização reconhecida como Utilidade Pública Federal desde 1970, trabalha para oferecer suporte emocional e realiza a prevenção do suicídio. Através de chat, telefone (188), e-mail ou postos de atendimento, existem voluntários treinadas para atender, sob sigilo e anonimato, qualquer pessoa que precise de ajuda, ou apenas queira conversar e desabafar, disponíveis 24 horas por dia. E, além do CVV, existem psicólogos que realizam o atendimento gratuito ou a valor social.

 

Não considere o silêncio uma opção, falar é um ato de coragem! Você não precisa carregar esse peso sozinho/a.

 

Site CVV: https://www.cvv.org.br/

Fontes:

 

 

Fernanda Teixeira – Rh